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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mais TS3

 Oiêê coisitosas de morango no feijão, belezóide?? Comigo tudo beleuza, obrigada por perguntar u.u. Como vão as férias? Terminando, né? Espero que vosmicês tenham curtido... Hoje, ao som de
Mamonas Assassinas, vim postar uma fotos do meu The Sims... Eu tenho mais de 200 fotos (211 *-*) e vou postar as mais legais.

"Tá pensando o quê? Eu levo as pessoas para o além, mas isso não quer dizer que não sou ordeira..."
"Dona Morte, EU SOU VOCÊ!"

Consegui entrar no ônibus escolar ( não sei como)

O Garfield!!

Eu captar o casal, só.
Ela estava escrevendo com a tela do pc 'desligada'

Ele tem o traço Insano, e veste roupas aleatórias não importa a ocasião

Se vocês gostarem, eu posto mais. Beeem mais. Então se alguém clicar em Legal ou Engraçado; eu continuo... Beijoletetes, amores!



sábado, 14 de julho de 2012

Desventuras em série

 Olá, olá meu público maravilhosooo, eu sou Maria (Piada interna) Kon'nichiwa-oi em japônes- minhas ervilhinhas com atum! Belezota? I'm, tank's - putz, muito globalizada, pode dizer - pois é, eu continuo viva... Bem machucada depois de uns tombos, mas parcialmente inteira. Só me falta a dignidade (zoa). Hoje, eu vim falar duma série linda que eu tô lendo pela enésima vez e eu pensei -" Por que não falar com o povinho lá?" E foi o que eu vim fazer.  Please, continue lendo.
 A série 
A série conta uma história bem tristinha de desventurada dos três irmãos Baudelaire - pronuncia-se Bôdler-Violet, Klaus, Sunny  que perderam seus pais num terrível incêndio - que eu lamento dizer- que não foi acidente. São treze livros. Só no décimo terceiro você descobre o mistério que envolvia todo mundo. Os livros são: 

  1.  Mau começo
  2. A Sala dos Repteis
  3. O Lago das Sanguessugas
  4. Serraria Baixo Astral
  5. Inferno no Colégio Interno
  6. Elevador Ersatz
  7. A cidade sinistra dos corvos
  8. O Hospital Hostil
  9. O espetáculo carnívoro
  10. O Escorregador de gelo
  11. A gruta gorgónia
  12. O penúltimo perigo
  13. O fim

 O autor
O autor, um gênio; é personagem, mas hora nenhuma fala em primeira pessoa no contexto.  Usa umas cem metáforas, explica tudo muito bonitinho, e ainda por cima é um pseudônimo misterioso.
 Site oficial (traduzido) : http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.lemonysnicket.com/&prev=/search%3Fq%3Dlemony%2Bsnicket%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1C1SKPL_enBR431BR432%26prmd%3Dimvnsbo&sa=X&ei=fhYCUNKgC4yv6gGH_-D9Bg&ved=0CF0Q7gEwAA 
 A história
A história é muito viciante, eu li três livros em um dia só. Táqui uma resenha que eu peguei nesse blog que eu acho que explica totalmente o que eu quero dizer. http://mundinhoexilado.blogspot.com.br/2012/02/comentando-desventuras-em-serie.html

Desventuras em Série, em resumo, conta a história de três irmãos que após um incêndio suspeito em sua mansão (quando estes estavam passeando pela praia), perdem os pais no incidente e acabam se tornando órfãos. Sr. Poe, banqueiro e amigo da família, se encarrega de encontrar um tutor legal para as três crianças, e assim Conde Olaf é inserido na história como primeira opção (se diz primo dos pais dos Baudelaire).

Olaf, no entanto, é um trapaceiro que está interessado na fortuna dos órfãos. As crianças descobrindo isso, tentam avisar o Sr. Poe, mas ele tem (o mal) costume de não acreditar nas crianças. Muito espertos, os três Baudelaire: Violet, Klaus e Sunny, usarão de suas habilidades ímpares (Violet é uma grande inventora; Klaus um excelente leitor com uma memória incrível; Sunny tem dentes poderosíssimos, e posteriormente desenvolverá habilidades culinárias prodigiosas) para se safar dos planos maléficos do Conde Olaf (depois que conseguem desmascarar Olaf no primeiro livro, nos seguintes terão vários outros tutores; e Olaf sempre estará rondando, tentando capturá-los para finalmente colocar as mãos na fortuna Baudelaire).

Desventuras em Série, de inicio, parece só mais uma série juvenil aventuresca: três crianças talentosas e um vilão como pedra no sapato. E os cinco primeiros livros, apesar de dar indícios que a trama é muito mais do que se revela em sua estrutura, são encaminhados de forma a solidificar esta imagem. Porém, a partir do sexto livro, eu diria que a coisa verdadeiramente começa a ficar interessante, e se a ficha do leitor não caiu antes sobre o verdadeiro tema da história, ela começará a cair a partir do Elevador Ersatz (7º livro da série).[...]Desventuras, tirando a capa superficial do enredo, na verdade (para mim... Afinal, isto é uma resenha crítica que apresenta 100% da opinião de sua redatora /o/), tem como tema principal a ambivalência humana. Aquela história maniqueísta de que todo cara mau, é mau por completo, e todo cara bom, é um anjinho... ESQUEÇAM. No decorrer da história, Desventuras vai quebrando aos pedaços esse panorama dual; a medida que os jovens Baudelaire vão crescendo e sofrendo suas desventuras, eles vão se dando conta de que o BEM nem sempre é a ferramenta necessária para se deter o MAU. Às vezes é preciso usar dos mesmos subterfúgios "maléficos" para impedir que algo realmente ruim aconteça. Para "salvar o mundo", muitas vezes na vida, é necessário cometer, de acordo com as palavras dos próprios Baudelaire: perfídias.

Durante os 13 livros, Violet, Klaus e Sunny aprendem que, se eles querem sair vivos e intactos o suficiente para continuar a combater Conde Olaf e seus terríveis planos, eles terão que cometer certas perfídias. E não há mesmo outro jeito de escapar, outro jeito de resistir... Por mais duro que seja para os órfãos mentir, enganar, ou sacrificar pequenas felicidades para que muitas outras felicidades não sejam corrompidas, eles são obrigados a serem pérfidos.

Essa característica do livro, de desmistificar o plano de fundo ideal de qualquer história juvenil (a grande maioria, diria), é um dos triunfos que mais admiro na série. Porque ele é feito aos poucos, com uma meticulosidade invejável. Handler, nos primeiros livros, chega a abusar dos clichês juvenis: os protagonistas passam grandes dificuldades, ninguém acredita neles, o vilão prevalece por 90% da história, e nos 10% restantes, os protagonistas se recuperam grandiosamente e colocam um ponto final nas artimanhas vilanescas. Eu entendo aquele meu amigo que não conseguiu continuar lendo a série, porque realmente o Handler vai utilizar dos recursos mais batidos das histórias juvenis para criar o cenário maniqueísta e moralizante que ele pretende desmontar depois. Evidente que, mesmo nos primeiros volumes você consegue perceber o tamanho da ironia (formidável) com que Handler vai construindo esse panorama, mas ainda sim a história fica um pouco cansativa.

Quando os clichês, ironizados desde o inicio pelo autor, começam a ruir no sexto volume, a real intenção de Desventuras fica evidente: junto com os Baudelaire, o leitor vai se desiludindo das ideias moralistas de mundo, onde todos tem que ser bonzinhos mesmo que alguém aponte uma arma pra sua cabeça e, se não fosse seu irmão impedir, realmente atiraria em você. O leitor vai percebendo a podridão existente também em alguns personagens secundários, que promovem a "justiça", mas nunca movem um dedo para significativamente obtê-la. Quando finalmente os Baudelaire são "pérfidos" (eles não são propriamente pérfidos, para falar a verdade! XD Mas estou usando o jargão deles >.>), o leitor também se sente sujo, como um cúmplice das coisas erradas que os órfãos cometem. "Mas era necessário!" sua mente vem logo em socorro... Porém, a necessidade não soa como razão suficiente. E aí sua ficha cai: este mundo é absurdo – e eu não estou falando do mundo um tanto surreal de Desventuras, estou falando do nosso mesmo. PorqueDesventuras em Série não faz nada menos que criar uma paródia de nossos valores e sociedade.

Outra coisa fantástica em Desventuras é o irrealismo de algumas coisas. O Conde Olaf sempre se disfarça da maneira mais porca e mal feita, e fora os Baudelaire, ninguém mais percebe que ele é o Olaf. Isso somado aos outros elementos surreais: a Víbora Incrivelmente Mortífera (serpente); o Lago Lacrimoso; o submarino do Andarré; o fungo hiper perigoso Mycelium Medusóide; as bases e códigos de C.S.C; as "modas" de Esmé Squalor... Criam o humor da série e dão a sensação de realismo-fantástico.  Claro que eu tenho uma opinião sobre isso, rs. Esses elementos surreais normalmente vêm atrelados a um objetivo: mostrar o quão ridículo nós somos, um exemplo é a Esmé Squalor e suas "modas", um quadro perfeito da futilidade da nossa sociedade. E por fim, ridicularizar os próprios mecanismos dos livros juvenis. Calma, gente... Eu adoro fantasia, e acredito que o Handler também. Mas Desventuras em Série tem um papel muito claro, que é de valorizar o real da seguinte forma: demonstrando que, sim, fantasia é muito legal e tals, mas você não pode esquecer que vive em um mundo real, onde não existem artefatos mágicos que te salvarão no último minuto, que talvez ninguém venha a te ajudar mesmo, e que a vida é ingrata muitas vezes, você merecendo ou não.
 Mil créditos ao blog Mundinho Exilado e um beijão para vocês.